terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OVNI nos céus de Calcutá, Índia


Em 26 de janeiro, um objeto redondo e incandescente descendo velozmente perto da fronteira oeste de Bengala-Bihar confundiu pilotos de cinco aeronaves.

A primeira pessoa a avistar o objeto foi um veterano piloto da Air India que estava a uma altura de 34.000 pés durante seu vôo de Calcutá a Nova Deli.

"O avião acabava de entrar no espaço aéreo de Gaya, próximo a Bengala, na fronteira com Bihar, quando eu observei o objeto brilhante, abaixo do avião, indo para baixo em uma velocidade muito alta," disse o capitão Rishi, citado pela Torre de Controle de Tráfego Aéreo (ATC) do Aeroporto Internacional de Dum Dum.

O piloto da Air India, inicialmente, não prestou muita atenção, uma vez que é habitual para os pilotos observar várias coisas no ar. Mas quando o avião estava perto de Varanasi, o objeto brilhante ainda estava visível.

Sem perder tempo, ele informou ao Controle de Tráfego Aéreo de Varanasi, de onde o ATC, Kolkata, foi alertado.

Os funcionários da ATC ponderaram sobre a possibilidade de pilotos de outros vôos internacionais que poderiam ter atravessado a rota Kolkata-Bihar-Varanasi, também terem observado o objeto incandescente relatado pelo capitão Rishi.

Assim, a ATC, Kolkata, pediu confirmação para outros voos internacionais que voaram no mesmo espaço aéreo durante o período em questão.

Pilotos confirmam

Para sua surpresa, o controle de tráfego aéreo foi informado por até quatro pilotos de companhias aéreas estrangeiras, que tinham visto o mesmo objeto, e todos eles reiteraram que estava caindo em grande velocidade!

O FinAir da Finlândia e o Novou Air da Suécia estavam voando de Oeste para Leste, enquanto dois voos da Cathay Pacific Airways da China estavam se movendo na direção oposta a uma altitude entre 34.000 e 37.000 pés sobre o espaço aéreo na trajetória do objeto.

Quando os pilotos das companhias aéreas estrangeiras confirmaram o avistamento do objeto, os engenheiros da ATC imediatamente entraram em contato com a Força Aérea Indiana.

No entanto, os engenheiros da IAF salientaram que o seu potente radar não tinha pista ou aviso de qualquer objeto incomum.

"Poderia ser uma estrela cadente ou parte de um meteoro ou um metal que entrou subitamente na atmosfera da Terra, e como resultado se transformou em um objeto em chamas e apareceu brilhando à distância", explicou o diretor do Positional Astronomy Centre, Sanjib Sen .

"Não há como negar o fato de sua existência com tantos pilotos tendo visto." Mas quando todos o viram o objeto caía a uma velocidade elevada, onde e quando o objeto atingiu a Terra? Aparentemente não há resposta para esta pergunta até agora.


Tradução: Carlos de Castro



Fonte: Deccan Herald

Fóssil encontrado no Brasil revela 100 milhões de anos de estagnação evolutiva


Maior parte das características do ancestral permanece igual até hoje


Ancestral de inseto que hoje habita regiões da Ásia e África foi descoberto em área de calcário no Nordeste.

Pesquisadores descobriram um ancestral de 100 milhões de anos de um grupo de insetos carnívoros, semelhantes a grilos, que vivem hoje no sul da Ásia, na região da Indochina e no Norte da África.

A nova descoberta, feita em uma região com ocorrência de fósseis de calcário no Nordeste do Brasil, corrige a classificação errada de um outro fóssil deste tipo e revela que o gênero sofreu pouca mudança evolucionária desde o Período Cretáceo, época dos dinossauros, pouco antes da dissolução do supercontinente Gondwana.
Embora o fóssil seja diferente dos grilos de hoje em dia, a maior parte de suas características permanece igual, o que revela que o gênero pode ter passado por um período de estagnação evolutiva de cerca de 100 milhões de anos.
O resultado completo da descoberta pode ser lido aqui, em inglês.

Fonte: Estadão

Pesquisador é picado ao estudar nova espécie de escorpião


Fêmea de Ortochirus bastawadei (Foto: Reprodução)

'Picada não é fatal, mas dor durou cinco horas', conta indiano. Espécie recém-descoberta foi descrita em publicação especializada.

Um grupo de pesquisadores indianos identificou uma nova espécie de escorpião, segundo artigo publicado na última edição da revista especializada “Euscorpius”.

De nome científico Orthochirus bastawadei, trata-se de um animal de porte médio e vive na região da cidade de Jalna. De acordo com os autores, o estudo da espécie é importante porque tem papel significativo na cadeia alimentar.

Enquanto estudava um dos exemplares do escorpião, um dos pesquisadores acabou sendo picado.

“Apesar de sua picada não ser fatal, a dor durou umas cinco horas e fiquei sem sensibilidade durante todo o dia”, contou Raman Upadhye ao diário “The Times of India”.

A Orthochirus bastawadei se soma às mais de 120 espécies de escopriões já conhecidas na Índia.


Fonte: G1

Tesouros arqueológicos podem ser enterrados novamente


Arqueólogos da Universidade de Durham limpam um sarcófago de pedra romano descoberto em uma escavação no centro da cidade de Newcastle. fotografia: Owen Humphreys/PA

A legislação do Reino Unido pode obrigar arqueólogos a enterrar novamente importantes descobertas realizadas em Stonehenge e em outros sítios arqueológicos, informou o jornal britânico Guardian na sexta-feira, 4.
Os professores de arqueologia do país publicaram uma carta aberta no periódico manifestando “profunda e generalizada preocupação” pela questão.
Uma lei de 2008 que obriga que todos os restos mortais escavados sejam enterrados novamente em dois anos.
Antes dessa nova determinação, o chamado Burial Act, de 1857, aplicava-se apenas para restos mortais mais recentes.
Agora, interpretações da nova lei fazem que até mesmo achados arqueológicos se enquadrem na lei.
Segundo os pesquisadores, se mantida, a legislação levará a perdas inestimáveis em conhecimento e pesquisa.
Enterrar novamente as descobertas arqueológicas “vai contra os princípios fundamentais da arqueologia, da pesquisa científica e da prática dos museus”, afirmam os arqueólogos na carta, que pode ser lida na íntegra aqui.


Será que o chupacabra veio do espaço sideral ... ou Hollywood?


A rua onde a testemunha Madelyne Tolentino encontrou o chupacabra


Por Benjamim Radford



Hans Rudolf Giger parece um cientista louco estereotipado.
Ele tem cabelos grisalhos, olhos penetrantes, quase hipnóticos, lábios grossos e papada, e muitas vezes é fotografado carrancudo. Ele é recluso e excêntrico, e geralmente trabalha à noite - ou continuamente durante dias a fio - em seu estúdio de arte em Chur, Suíça.

Influenciado por artistas surrealistas como Salvador Dalí e Ernst Fuchs, Giger é conhecido pelas suas pinturas e esculturas macabras, repletas de imagens com conteúdo sexual e grotesco, organismos mecânicos, que nos remetem a formas alienígenas.

O trabalho de Giger abrange a capa de famosos álbums (incluindo os de Debbie Harry, Emerson Lake & Palmer, e Dead Kennedys), museus e até mesmo dois bares.

Ele também fez o trabalho de design para filmes, e ganhou um Oscar por seu trabalho de efeitos visuais no
filme Alien de Ridley Scott em 1979.

O trabalho de HR Giger é altamente distintivo, e ele é um dos mais bem sucedidos artistas comerciais do mundo.


Como um Dr. Frankenstein, Giger criou muitos monstros
assombrosos em seu meio século de trabalho - demônios, diabos, duendes, extraterrestres, e até mesmo Cthulhu de HP Lovecraft.

Mas há uma peça única de seu trabalho de design do qual Giger nunca recebeu crédito, uma conquista notável, que ele mesmo provavelmente, desconhece: a criação da besta vampira hispânica el chupacabra.

O papel de Giger na concepção do monstro é um caso bizarro de vida imitando a arte que nunca foi revelado - até agora.


Entendendo o Chupacabra


Embora a fama do chupacabra seja generalizada - ele é agora o terceiro monstro mais conhecido do mundo depois do Pé-Grande e Nessie - ele tem sido objeto de pouca pesquisa empírica séria.

Fatos provados, são misturados livremente e indistinguivelmente, da especulação selvagem na literatura sobre o chupacabra.

Na verdade, Karl Shuker lamentou a "imensa confusão e contradição" em torno da criatura, tornando "quase impossível distinguir o fato e a ficção, a realidade, a partir de boatos e lendas locais."

Eu passei os últimos cinco anos investigando o chupacabra, incluindo uma expedição de campo para as selvas da Nicarágua; toda a história será contada em meu próximo livro Chupacabra: A Besta vampira, fato, ficção e folclore.

Em 2009, minha pesquisa tinha respondido quase todas as questões centrais sobre o chupacabra, exceto talvez a mais importante: a sua origem. Por que o chupacabra foi visto pela primeira vez em Porto Rico, em 1995, e não antes?

Criaturas reais não aparecem do ar, e mesmo se o chupacabra fosse um produto do folclore, ele ainda teria que vir de algum lugar.
Para entender de onde veio o monstro, devemos retornar à primeira observação.

Uma mulher chamada Madelyne Tolentino deu a descrição do chupacabra mais importante da história, não só por causa de seus detalhes notáveis, mas também porque é a descrição da testemunha ocular "original" em que as imagens posteriores da criatura foram baseadas.

Tolentino alega que viu a criatura perto de sua casa em Canovanas, Porto Rico, durante a segunda semana de agosto de 1995.

Tolentino disse que o chupacabra que viu tinha os olhos escuros subindo pelas têmporas, se extendendo para os lados; tinha aproximadamente 1.20 m de altura, andava como um ser humano em dois pés, com os braços e os pés finos, e três dedos na extremidade de cada membro.
Ele não tinha orelhas, e seu nariz eram dois pequenos furos. Ela também notou uma fileira de espinhos distintos nas costas da criatura.

Ele ficou do lado de fora da janela, e em seguida, correu para a estrada e saltou para o mato de um terreno baldio.

Sua história aparece no livro de Scott Corrales Chupacabras e outros mistérios, e é resumida e parafraseada em dezenas de livros e sites como crível e uma importante observação.

No entanto, um exame mais atento revela que a história está repleta de detalhes implausíveis, contradições e incoerências.

Por exemplo, depois de Tolentino alegar ter visto o monstro, ela entrou em pânico mas brincou com a mãe sobre a aparente falta de ânus no chupacabra.

Que ela pudesse ter notado esse detalhe a distância
desafia a credulidade, em seguida, ela lembrou que sua mãe correu para a rua para pegar o monstro.

Ela falhou, mas Tolentino disse que um garoto local perseguiu e agarrou o chupacabra ameaçador e abriu a sua boca, antes de solta-lo para a vida selvagem.

Não havia um fragmento de evidência apoiando a incrível história de Tolentino, ainda que o testemunho ocular tenha sido tratado por muitos autores (e a mídia) como válido e verdadeiro.

De fato, sua descrição foi usada como base para um famoso desenho do ufólogo Jorge Martin, que se tornou a imagem "padrão" do chupacabra, logo conhecida em todo o mundo.

Mas, como todo o fenômeno sem dúvida começou com Tolentino e sua observação, o chupacabra é um grande problema, se este relato de testemunha ocular padrão-ouro não é digno de crédito, então a descrição de Tolentino, e muita da informação que lhe seguiu, está, irrefutavelmente, comprometida.

Outros avistamentos porto-riquenhos se seguiram (muitas vezes produzindo descrições muito diferentes da criatura) e os relatos logo se espalharam para além da ilha.

Mas nos últimos 15 anos a origem do chupacabra manteve-se envolta em mistério. O que será a coisa que Tolentino viu? Será que ela estava mentindo, contando histórias, ou ela realmente encontrou uma criatura misteriosa?

De onde é que ela tirou a descrição detalhada? Scott Corrales escreveu que "É quase certo que a origem da criatura nunca será claramente estabelecida", mas vou mostrar que essa avaliação pessimista foi prematura.


Criatura de Giger


Eventos, mesmo os estranhos - de fato, especialmente os estranhos - não ocorrem no vácuo. Há sempre condições físicas pré-existentes, psicológicas ou socio-culturais que ajudam a definir o cenário.

Porto Rico, início de 1995. Há histórias e rumores de que um vampiro misterioso está predando animais da ilha, embora os relatos sejam sensacionalistas, não confirmados, e desprovidos de qualquer descrição significativa da besta.

Pouco antes do relato de Tolentino, um novo elemento foi adicionado à mistura social e cultural da ilha - algo que não existia lá antes e poderia, com credibilidade, ter gerado avistamentos do chupacabra.

A criatura descrita por Tolentino não tem semelhança com qualquer animal conhecido, mas, no entanto, parece quase exatamente uma criatura fictícia vista por centenas de milhares de pessoas em 1995 - uma criatura chamada Sil.

Sil era o nome do monstro alienígena interpretado por Natasha Henstridge no filme de terror de ficção científica Species (A Experiência).

O filme começa com o cientista Xavier Fitch (Ben Kingsley) injetando DNA extraterrestre em óvulos humanos, cujo resultado é uma criança humana aparentemente normal chamada Sil.

Mas Fitch aborta o experimento, quando Sil começa a crescer a uma velocidade fantástica e, durante o sono REM, estranhos espinhos saem da coluna da menina.

Sil foge do laboratório, forçando Fitch a montar uma equipe de assassinos para rastrear sua criatura durante o restante do filme.

O filme, dirigido por Roger Donaldson e escrito por Dennis Feldman, foi um sucesso de bilheteria. Arrecadou mais de 113 milhões de dólares no mundo inteiro e gerou uma série de sequências de sucesso.

Sil foi desenhada por HR Giger. "Quando nós pensamos na criatura, sentimos que Giger era o único que poderia nos dar o que queríamos", disse o produtor Frank Mancuso Jr.

A Sil de Giger em Species e o chupacabra carregam uma semelhança impressionante, é possível que a testemunha do chupacabra original possa simplesmente ter descrito um monstro que ela viu em um filme?

É certamente possível; outras testemunhas de monstros confundiram monstros da "vida-real" com o que realmente viram em filmes.

Esta conexão parecia promissora, mas eu precisava de mais informações. Revi o kit de imprensa do filme e notas da produção, e entrevistei o coordenador de produção do filme para idéias sobre o desenvolvimento do projeto da alienígena Sil.
Eu também comprei um livro chamado Species Design, que continha dezenas de fotografias de projetos de HR Giger para a criatura Sil.

Então, quão semelhante é Sil com o chupacabra de Porto Rico? Bem, se Giger fosse Deus, sua arte poderia ter sido usada como um modelo para a criação do chupacabra.

Esboços dos dedos longos, magros, e garras do chupacabra aparecem na página 24; seus espinhos distintivos podem ser vistos na criatura de Species nas páginas 25-29 e por todo o livro.
No fim, eu identifiquei mais de uma dúzia de semelhanças morfológicas.

A mais conhecida representação do chupacabra, originalmente desenhada por Jorge Martin


O filme Species (A experiência) estreou em Porto Rico, semanas antes do encontro de Madelyne Tolentino


Segundo Tolentino, o esboço mais recente de Ben Radford apresenta uma descrição mais exata


Os paralelos ficam ainda mais fortes quando consideramos
as ações do chupacabra na história de Tolentino: ela descreveu emissão de assobios - algo que Sil faz no filme - e também o salto de distâncias fantásticas com agilidade sobre-humana, novamente, algo que a criatura de Species também faz.

Um memorando de 09 de fevereiro de 1994 dos produtores Roger Donaldson e Frank Mancuso Jr da Metro-Goldwyn-Mayer para HR Giger sobre o projeto fornece um olhar fascinante para a natureza de Sil, comportamento e descrição física.

Ele antecipa a posterior descrição do chupacabra porto-riquenho tão bem, que o famoso esboço da criatura poderia ter sido produzido diretamente da produção do estúdio MGM em vez da memória (ou imaginação) de Madelyne Tolentino.

Donaldson e Mancuso escreveram: "Na forma de monstro, Sil deve ser capaz de se mover de forma fácil e rápida; Ela deve ter em sua biologia, os meios para matar sem esforço ... Discutimos a possibilidade de coisas como esporões ósseos, tentáculos, e / ou uma língua afiada e farpada ... ela deve ser capaz de se enterrar no chão ... ela tem habilidade extra-sensorial ".

Quanto as vítimas da criatura: "Quando Sil mata ela deve deixar as vítimas de uma maneira muito identificável".

Por exemplo, se quebrou ou sugou todos os ossos [ou sangue] de sua vítima, isso demonstra que o corpo foi morto por alguma circunstância extraordinária ... Sil deve deixar para trás algumas evidências de que ela foi em um local ... (isto é, odor, fluido corporal, muco ... arranhões, marcas de sucção, etc) ."

Na verdade, esta é uma lista quase literal de características alegadas do chupacabra. Os paralelos são inconfundíveis, incluindo a forma do corpo, locomoção, capacidade de penetração da pele, método distintivo de matar ("sugar" o sangue ou órgãos internos), afirmaçoes de telepatia / PES, deixando muco, odor distintivo, e assim por diante.

Quanto mais eu pesquisei o monstro alienígena em Species, mais semelhanças com o chupacabra surgiram - eles ainda têm histórias de origem idênticas.

As duas principais explicações para o chupacabra é que ele seja uma forma de vida alienígena extraterrestre ou o resultado de experimentos genéticos ultra-secretos do governo dos EUA que deram errado.

E acontece que são exatamente as duas explicações para a origem da criatura de Species: Sil é tanto um alien extraterrestre quanto o resultado de experimentos genéticos ultra-secretos do governo dos EUA que deram errado.

Além disso, Species foi lançado em Porto Rico em 07 de julho de 1995 - pouco antes da histeria do chupacabra portoriquenho atingir um novo patamar, e menos de um mês antes de Tolentino ter seu famoso avistamento.


Um monstro de filme está vivo


Mas como é que um monstro de filme começou a ser visto como o temido chupacabra? Como Tolentino viu um alien visto no cinema, de pé na zona rural de Porto Rico?

Todos os envolvidos, tiveram grandes problemas, do roteirista ao diretor da equipe de efeitos especiais, para fazer o filme (e, especialmente, a criatura), o mais realista possível.

Os efeitos especiais do filme eram avançados, feitos pelo vencedor do Oscar, Richard Edlund (que também fez os efeitos visuais da trilogia Star Wars, e Os Caçadores da Arca Perdida entre muitos outros filmes), e pelo vencedor do Emmy, Steve Johnson, da XFX, Inc.

O resultado, em 1995, foi uma criatura muito mais realista e autêntica do que qualquer outra já vista no cinema.

Species acontecia nos (então) dias atuais, de 1995, e a primeira cena do filme é de um lugar real - em Porto Rico, não menos! O Radio Observatório de Arecibo. Para o público porto-riquenho, foi o caso de ver um cenário, próximo de sua cidade, na hora em que viam o filme.

Na verdade, o roteirista Feldman fez um grande esforço para se certificar de que o filme fosse o mais plausível e realista.

Ao misturar fatos reais, lugares reais e ciência genuína com elementos especulativos, Feldman alcançou um elevado grau de credibilidade.

Essa indefinição da linha divisória entre ficção, ficção científica e realidade, ajudou a impulsionar Species na consciência de Porto Rico.

Para o alien de Species saltar da tela para a Porto Rico rural, em busca do sangue das cabras, não foi necessário muito, alguns portoriquenhos acreditaram que o que eles viram no filme era real.

Bastou apenas uma pessoa influente, uma descrição seminal (e algum sensacionalismo da mídia) para cristalizar a forma do chupacabra na mente do público.

Vamos voltar à Madelyne Tolentino. Há uma conexão direta entre o filme Species e a versão porto-riquenha do chupacabra, mas a menos que saibamos que Tolentino viu o filme - e foi, portanto, exposta à seu próprio chupacabra-alienígena - antes de ver o chupacabra, a ligação é forte, mas inconclusiva.


Benjamin Radford ( à esquerda) entrevista Madelyne Tolentino e seu ex-marido


Tolentino foi gravada dizendo que viu o filme antes de seu avistamento do chupacabra. Ela me disse isso pessoalmente em uma entrevista de 2010, e a alegação também aparece em uma entrevista reimpressa no capítulo cinco do livro de Corrales, Chupacabras e outros mistérios.

Tolentino afirma que viu "um filme chamado Species. Seria uma boa idéia se você visse. O filme começa aqui em Porto Rico, no Observatório de Arecibo.

[O monstro] fez o meu cabelo ficar em pé.
Era uma criatura que se parecia com o chupacabra, com espinhos nas costas e tudo ... A semelhança com o chupacabra era realmente impressionante".

Mais tarde na entrevista, Tolentino diz:" Eu assisti o filme e perguntava: 'Meu Deus!
Como eles podem fazer um filme como esse, quando estas coisas estão acontecendo em Porto Rico? "

Ela então foi questionada:" Em outras palavras, [specie] faz você pensar que poderia ter sido uma experiência na qual um ser escapou e está agora por aí?
[Em Porto Rico] "Tolentino respondeu:" Sim ".

Esta entrevista sugere que Tolentino acreditava que o que ela havia visto no filme realmente estava acontecendo na vida real, em Porto Rico no momento.

Esta confusão entre fato e ficção, realidade e fantasia, deixa um buraco no coração das evidências do chupacabra.


A testemunha mais influente da história do chupacabra descreveu um monstro que tinha visto em um filme como o monstro misterioso que ela encontrou na vida real.

Embora a descrição de Tolentino seja amplamente aceita como definitiva, não é representativa da maioria dos outros avistamentos contemporâneos porto-riquenhos do chupacabra.

Não é como se dezenas de outras testemunhas oculares ao mesmo tempo descrevessem uma criatura idêntica - de fato, muitos deram descrições muito diferentes.
(Loren Coleman, por exemplo, menciona "um número relativamente pequeno de avistamentos de um primata cinzento bípede de cabelos espetados em Porto Rico").

Para alguns, com pouco conhecimento de psicologia, a idéia de que uma pessoa poderia ou iria confundir algo que viu em um filme com algo que ela pessoalmente experimentou na vida real pode parecer improvável.

No entanto, um
robusto corpo de estudos mostra exatamente que tal fenômeno pode acontecer- e provavelmente mais vezes do que as pessoas compreendam.

Pode ser tão simples quanto "lembrar" de uma experiência em primeira mão de sua infância que foi apenas contada para voce. Há vários exemplos no mundo da criptozoologia em que testemunhas relataram o encontro com criaturas alienígenas e monstros que elas realmente só viram em filmes.

Será que Tolentino inventou a história? Será que ela sonhou toda a experiência, e convenceu a si mesma e outros que era real? Será que ela realmente viu algum animal ou pessoa ou objeto que ela não reconheceu e, inconscientemente, preencheu os detalhes com as memórias do monstro do filme Species?
Ou será que ela realmente viu um chupacabra que, por alguma coincidência extremamente improvável, parecia exatamente com o monstro de um filme que tinha visto recentemente?

Foi tudo uma brincadeira? Eu entrevistei Tolentino, e na minha opinião, ela é sincera, uma testemunha ocular honesta, que - como todos nós - simplesmente tem uma memória maleável e falível.

Com o avistamento mais famoso do chupacabra original e sua representação revelando-se como uma criação cinematográfica, a questão da existência da criatura é mais fraca do que nunca.

Naturalmente, o chupacabra é um fenômeno difundido e complexo, e HR Giger não criou todos os seus detalhes ou variações.

Mas ele - junto com uma equipe de filmagem de Hollywood - involuntariamente criaram a imagem do chupacabra que é reconhecida por milhões de pessoas ao redor do mundo.

A idéia de que algo misterioso vinha atacando os animais de Porto Rico já existia há algum tempo, mas antes do relato de Tolentino ninguém tinha colocado um rosto ou forma na ameaça fantasma - e quando isso aconteceu, a forma que Tolentino o descreveu tinha sido esboçada no ano anterior em Chur, na Suíça, por HR Giger.

Se Tolentino tivesse visto um alien diferente ou filme de monstro naquele tempo, o mundo poderia ter uma imagem muito diferente do chupacabra.

Desde 1995, vários filmes de terror de baixo orçamento têm sido feitos sobre o chupacabra, suas criaturas, muitas vezes são baseadas no avistamento "real" e descrição de Tolentino. Assim, o ciclo continua. A Verdade é frequentemente, mais estranha que a ficção.



Tradução: Carlos de Castro


Fonte: Fortean Times

Peru: Encontrados 14 túmulos pré-hispânicos completos e um templo



Um templo religioso importante da cultura Mochica, e um grupo de túmulos, que cobrem todas as culturas que habitaram a costa norte do Peru desde 1500 a.C. até a era espanhola, foram descobertos na região de Lambayeque, na costa norte do Peru.
Segundo informou a Efe o arqueólogo Edgar Bracamonte, responsável pelo projeto, os achados mostram que esta região, famosa pela descoberta do Senhor de Sipán, considerado o Tutancâmon da América, ainda esconde muitas surpresas.
Os trabalhos na Huaca Santa Rosa começaram em novembro passado e fazem parte de uma série de projetos que incluem novas explorações, mas também o trabalho de proteção e prevenção dos sítios arqueológicos contra intempéries e saqueadores (ladrões de túmulos).
O resultado dos trabalhos arqueológicos até o momento são 14 sepulturas completas pertencentes as culturas Chimu, Lambayeque e Inca, assim como outras nove que foram encontrados destruídas e abertas, mas não por saqueadores, mas pelas mesmas culturas antigas que foram povoando a área ao longo dos séculos.
"O que nós encontramos no sitio é toda a sequência de ocupação cultural do litoral norte do Peru, no vale de Lambayeque, desde o período de formação até o período Inca, ou seja, desde 1500 a.C. até a chegada dos espanhóis na área ", disse Bracamonte.
Para o arqueólogo, a abundância de restos de todas essas culturas mostra a importância do sitio, que estando no centro do vale de Lambayeque, e não do lado como as tumbas de Sipán, convertiam o lugar em um ponto "de controle e intercâmbio entre as montanhas e o litoral. "
A outra grande descoberta feita até agora também está relacionada com essa estratégica situação geográfica: um templo pertencente à cultura Mochica (entre 550 e 800).
Foi batizado como "Templo de tapial" (Templo de terra), devido ao nome dado à técnica de construção com que foi levantado, e que difere das construções de adobe tradicional que apresentam o resto das construções encontradas na área.
"É um tipo de arquitetura tradicional dos Andes peruanos", disse Bracamonte, para em seguida, destacar o significado religioso que parece ter tido o lugar, indicado pelas inúmeras oferendas encontradas, altares e plataformas.
O trabalho de exploração continuará agora no templo, onde já começaram a desenterrar oferendas com objetos de madeira e cerâmica, um trabalho que, segundo o arqueólogo, lançará mais luz sobre "a evolução cultural no norte do Peru e seus processos de sincretismo ".

Tradução: Carlos de Castro


Nasa apresenta pela 1ª vez imagens completas do Sol


Imagem frente e verso do Sol tirada por sondas solares da Nasa; "rachadura" equivale à junção das fotos


A Nasa, agência espacial americana, apresentou imagens inéditas da superfície solar e de sua atmosfera em toda a sua dimensão esférica. Elas fornecem uma visão do astro e podem ajudar na previsão do clima.
"Pela primeira vez, podemos observar a atividade solar em 3-D", disse um cientistas da Nasa.

O trabalho é resultado das observações realizadas por duas sondas solares do Observatório de Relações Solares-Terrestres (Stereo, na sigla em inglês), que a Nasa lançou em 2006.

As sondas foram enviadas a pontos diametralmente opostos do Sol para estudar como o fluxo de energia e de matéria solar afeta a Terra.
"As novas imagens ajudarão a melhorar o planejamento de futuras missões de naves espaciais robóticas ou com tripulação para o Sistema Solar", afirmou a Nasa em comunicado.

Fonte: Folha.com

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O 'monstro' por trás do mistério do Chupacabras



A
bundam os avistamentos do monstro de quatro patas, sêm pelos, que com suas presas mata e suga o sangue e, às vezes, o leite do gado, nos Estados Unidos e América Latina. Seu nome é chupacabras.
Há, na verdade, um verdadeiro monstro atrás das aparições, mas ele tem oito pernas, mede no máximo 0,02 cm de comprimento e entra na pele, ao invés de sugar o sangue. Seu nome: Sarcoptes scabiei, o ácaro que causa sarna em seres humanos ... e coiotes.

Os chupacabras são realmente coiotes com uma infecção grave chamada sarna sarcóptica causada por esses ácaros, de acordo com Barry O'Connor, um biólogo evolucionista da Universidade de Michigan.
"As infecções em humanos são geralmente leves, causando manchas de pele. Durante a nossa longa história evolutiva, com o ácaro, nós ganhamos a capacidade de combater as infecções.

C
ães domésticos e outros animais têm menos experiência com o ácaro do que nós, e para eles a infecção pode ser grave.


Mas as perspectivas são muito piores para os seus parentes selvagens que não têm experiência com a doença, e muitas vezes morrem", disse.

"Para mim, o aspecto mais interessante de todo este sistema é o fato de que estamos falando de um parasita humano que passou de nós para os outros animais, ao contrário de todas as coisas que têm ido em outra direção ", disse O'Connor ao LiveScience.

Os relatos do chupacabras começaram em Canovanas, Porto Rico, em 1995, onde foi dito que a criatura ficava em duas patas e possuia espinhos nas costas.

Os avistamentos se expandiram, com relatos da criatura em outros lugares, especialmente no México, onde foi descrita como um animal de quatro patas, mas ainda sem pêlos e feio. As pessoas começaram a tirar fotografias, que, segundo O'Connor, revelaram a verdade.

"As fotos mostram claramente os coiotes ou cães com sarna sarcóptica muito grave", disse ele.
"Os ácaros escavam a pele dos animais, levando-os a perder os pêlos e provocando uma resposta imunológica que torna a sua pele espessa e feia.

Seus rostos incham, e seus dentes caninos se tornam mais proeminentes, assemelhando-se a presas.


Enfraquecidos pela infecção, eles podem ficar mais propensos a atacar animais de criação, ao invés de suas presas habituais, tais como coelhos," disse ele.

Há evidências de outras fontes também. Uma estranha carcaça sem pêlos encontrada em um campo de golfe no Texas, foi apelidada de chupacabras.

Mas um exame biólogico revelou uma grande semelhança com um guaxinim.
A criatura também aparentemente sofria de várias doenças que podiam causar perda de pêlos.


Tradução: Carlos de Castro



Fonte: MSNBC


Pulga d’água é o animal com maior código genético já sequenciado


Sequenciamento genético poderá ajudar na compreensão de mecanismos para a adaptação a ecossistemas.

Pesquisadores de um consórcio internacional mapearam o maior código genético de um animal e surpreendente, ele veio de um crustáceo microscópico. A pequena pulga d’água Daphnia pulex
tem cerca de 31 mil genes, oito mil a mais que o do ser humano. O vasto código genético além de surpreender pesquisadores representa a abertura de um novo caminho para a compreensão da interação dos genes com o ambiente.
Mais de um terço dos genes do crustáceo nunca haviam sido documentados em outro organismo. O motivo de um código genético tão complexo, segundo os pesquisadores, é a duplicidade de genes.
"O número de genes no código da Daphnia é grande porque seus genes estão se multiplicando, criando cópias a uma taxa muito superior se compararmos à outras espécies", disse disse o coordenador do projeto John Colbourne publicado na revista científica Science.
"Nós estimamos uma taxa que é três vezes maior que a de outros invertebrados e 30% maior do que a dos humanos."
Mas a importância do estudo não está só no vasto material genético. O crustáceo que tem o maior código genético que qualquer outro animal é também um organismo quase inabalável que se adapta rapidamente a alterações ambientais, como mudanças químicas no ecossistema.

“O grande objetivo deste projeto é poder entender como animais respondem a mudanças em seu ambiente.

Neste caso descobrimos que estes genes são diagnósticos em relação a esta fisiologia, a esta saúde em um ecossistema. A meta será medir as mudanças que acontecem em seus genes”, Colbourne.
O inabalável

A Daphnia pulex é muito estudada por cientistas, tanto por sua capacidade de se reproduzir sem a presença de machos como por causa das estratégias utilizadas para se adaptar e defender.
O crustáceo é capaz de formar espinhos na cauda ou dentes no pescoço como resposta a predadores e conseguem responder rapidamente a variações de acidez na água, presença de toxinas, baixa concentração de oxigênio, alterações de temperatura e baixa quantidade de alimento.

“Nossos estudos iniciais revelaram que os genes da Daphnia evoluíram para se aperfeiçoar as mudanças do ambiente”, disse Colbourne.
A análise dos genes que pode auxiliar cientistas a elaborar processos para gerenciar recursos hídricos e proteger a saúde humana de poluentes químicos no ambiente.
Além disso, o estudo pode servir como uma forma de entender como humanos podem responder a desafios ambientais.
Além do monitoramento ambiental, o estudo também pode ser aplicado para o desenvolvimento de biocombustíveis.
"Quando criamos algas em grandes tanques ao ar livre para a produção de biocombustíveis, eles são invadidos por colônias de Daphnia pulex", disse Michael Pfrender, da Universidade de Notre Dame, que também participou do projeto, em um comunicado. "Estamos diante de muita coisa para aprender sobre como controlar estes crustáceos ou como usá-los para coletar hidrocarbonetos”, disse.

Fonte: IG

Sonda da Nasa mostra que dunas de Marte se movimentam



Pesquisadores acreditavam que superfície em questão era praticamente estática.

As dunas de areia da zona norte de Marte, que até agora estavam congeladas, apresentam movimentos bruscos e gradativos, segundo revelaram as imagens da sonda de reconhecimento da Nasa (agência espacial americana) publicadas na quinta-feira, 3, pela revista Science.
Os cientistas tinham considerado que as dunas, formadas no passado quando os ventos na superfície do planeta eram mais fortes que na atualidade, eram praticamente estáticas.
No entanto, as mudanças detectadas pela câmera de alta resolução da sonda Mars Reconnaisance Orbiter (MRO) sugerem que se trata de um das paisagens mais ativas de Marte.
Os pesquisadores da Universidade de Tucson (Arizona), responsáveis pela análise das imagens da câmera da sonda, estudaram as fotografias tiradas em um período de dois anos marcianos, equivalentes a quatro anos da Terra.
"A quantidade e a magnitude das mudanças foram realmente surpreendentes", assinalou Candice Hansen, diretora do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona.
O estudo apontou que o movimento estacional de dióxido de carbono, que no inverno se congela e na primavera volta a estar em estado gasoso, junto com rajadas de vento maiores do que se pensava, são os dois responsáveis do fenômeno.
"Este fluxo de gás desestabiliza as dunas de Marte, causando avalanches de areia e a criação de novos nichos, barrancos e rampas de areia", explicou.
"O nível de erosão em só um ano de Marte foi realmente surpreendente. Em alguns lugares se desprenderam centenas de metros cúbicos de areia como em um desmoronamento", assinalou.
A análise também descobriu que as "cicatrizes" das avalanches de areia podem ser apagadas parcialmente em apenas um ano marciano, que equivale a 687 dias na Terra.
A sonda espacial MRO foi enviada ao 'Planeta Vermelho' no dia 12 de agosto de 2005 e entrou na órbita marciana em 10 de março de 2006.
Operado no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, o MRO conta com uma antena de três metros de diâmetro com a capacidade de transmitir 6 megabits por segundo, assim como câmeras de alta definição com capacidade suficiente para captar com clareza objetos do tamanho de uma escrivaninha.
Em 2008 foi finalizada a primeira fase de prospecção científica que continuou depois as pesquisas da superfície e da atmosfera do planeta.
Além do descobrimento de grandes massas de água nas latitudes médias do planeta, o MRO determinou que a água esculpiu a superfície de Marte há milhões de anos e determinou que em sua superfície existiram diversos ambientes hidrográficos, alguns ácidos e outros alcalinos.

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