quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Crop-Circle de Gasdorf: um mistério de mais de 18 anos

Aqui está um documentário interessante sobre os polêmicos agroglífos.
Este caso que vamos apresentar, apesar de já ter ocorrido há algum tempo, deixou um legado misterioso.

Porém, antes de entrarmos no âmago deste documentário, para os menos informados, os agroglífos são motivo de grandes debates, pois muitos afirmam que eles são feitos por pessoas, com a ajuda de tábuas e cordas para amassar a plantação e assim formar os elaborados desenhos, ou pictogramas. Outros contestam e dizem que eles são algo muito mais complexo, podendo até serem mensagens de alienígenas para nós humanos. Esta última alegação está baseada em muitos fatos, como por exemplo, após serem cuidadosamente examinados, os caules das plantas de alguns destes agroglífos não se quebraram, mas simplesmente se curvaram sem que houvesse dano à planta, o que não aconteceria se tivessem sido meramente achatados com uma tábua. Um outro fato é o nível de radiação encontrado onde foi modificada a plantação, quando comparado com o resto da lavoura. A radiação dentro dos pictogramas pode ser de até 175% maior do que fora deles.

Estas diferenciações serviram de base para a teoria da origem alienígena dos agroglífos. Inclusive, abaixo está um vídeo que foi colocado na Internet, o qual, alegadamente, mostra um desses fenômenos no momento em que estava ocorrendo.

Pontos vermelhos denotam os locais onde os pratos foram encontrados.
 Mas, voltando ao nosso foco, o agroglífo em questão foi descoberto em Gasdorf, na Alemanha, em 23 de julho de 1991.  Na época este foi considerado o pictograma mais complexo já descoberto em uma plantação da Alemanha.  Ele media aproximadamente 100m de comprimento por 50m de largura, cobrindo uma área de 5.000 metros quadrados.  Nele, foram desenhados sete símbolos e treze círculos, com uma cruz no meio, sugerindo que poderia representar o antigo símbolo do sol.  Em geral ele relembrava uma pintura escandinava na rocha, sendo o objeto central a “biga do sol”.

O pesquisador e historiador alemão Michael Hesesmann e sua equipe foram chamados para investigar o pictograma.  Durante suas investigações, descobriram um fato inédito: haviam três pratos enterrados em determinados pontos deste agroglífo, cada um feito de um metal, ou liga de metal, diferente e todos com desenhos idênticos em alto relevo imitando o próprio agroglífo.

Após análise, foi descoberto que o primeiro deles, o prateado, era constituído de prata quase pura, com um ingrediente adicional de menos de 0,1%.  Ele pesa 4,9kg.  Isto significa que o prato é constituído de 99,9% de prata pura, muito mais pura que a prata usada hoje para a confecção de jóias e artefatos domésticos.
O segundo prato, o de bronze, continha de 10% à 15% de estanho em sua liga.

Também, uma análise espectográfica de ambos os pratos mostrou que eles não tinham sido feitos a partir de um processo de fundição normal, mas sim de algum tipo de aglomerado de pepitas de prata e cobre naturais e pedaços de estanho, este sendo do tipo encontrado na floresta de Harz na Alemanha, não longe de Grasdorf.  Eles haviam sido produzidos, ou por um processo de aquecimento que derreteu parcialmente os metais, ou em um ambiente de baixa gravidade.

Não há muita informação sobre o prato de ouro, mas diz-se que é constituído de metal de excelente qualidade.  Vale dizer que ele foi avaliado em aproximadamente 75.000 Euros.

Após todos estes anos desde o descobrimento deste agroglífo e dos pratos, uma questão paira no ar: se ele foi uma farsa, por que uma pessoa despenderia tanto, não só em termos monetários, mas também de esforço físico, para simplesmente forjar um evento deste porte?

Se ele não foi elaborado por humanos, então quem os teria feito, e com que propósito?  E qual era a mensagem que estava tentando ser transmitida?

Alguns sugerem que estes pratos sejam um mapa estelar, pois o agroglífo poderia certamente representar vários sistemas solares e planetas dentro deles.

Seja como for, este mistério ainda está longe de ser resolvido.  Todos os anos vários agrogífos são descobertos, mas nenhum outro, até hoje, presenteou seus pesquisadores como este o fez.


Imagens:OVNIHOJE

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