Os Estados Unidos estão à beira da bancarrota
Os Estados Unidos já não são o motor da economia mundial. A dívida pública americana é semelhante à portuguesa, cerca de 102% do PIB dos respectivos países. Dada a dimensão americana, claro que os números são impressionantes, esta é actualmente de 14 300 mil milhões de dólares ou seja qualquer coisa como 60 vezes o PIB anual de Portugal.
As dívidas contraídas na última década colocaram as gerações futuras escravas dessas dívidas perpetuas. A economia dos Estados Unidos está à beira do colapso. Alguns números:
- a dívida americana é, como já foi dito, de 14 300 mil milhões de dólares,
- se o governo americano começasse agora a reembolsar a sua dívida, ao ritmo de um dólar por segundo, levaria 440 000 anos para a pagar,
- a dívida americana aumenta em 4 mil milhões de dólares por dia,
- o governo americano contrai 2,63 milhões de dólares de dívida por minuto.
Kotlikoff, professor de economia de Boston, calculou que na realidade a dívida americana é de 202 000 mil milhões de dólares, ou seja 15 vezes mais do que anunciado oficialmente!
O que vai fazer o governo? Uma vez mais, o governo americano vai tentar negociar no congresso o aumento do limite máximo do endividamento.
Uma nova ordem económica e financeira mundial
A segunda metade deste ano de 2011, deverá ser um momento decisivo em termos de economia mundial. Será aquele em que as roturas financeiras dos Estados e das cidades poderão tornarem-se explosivas por incumprimento do pagamento das dívidas.Este caos pode muito bem ter sido planeado de longa data para criar um problema que por sua vez deverá causar uma reacção que necessitará de uma solução. E essa solução já está a ser preparada. Uma vez vai contribuir para o enriquecimento daqueles que beneficiam sempre com as crises.
A tendência actual, é a criação de uma nova ordem mundial em que economia será planeada e controlada pelo sector financeiro através de entidades não-eleitas e supranacionais, reforçando assim um modelo que já existe, mas que esses grupos querem ver aumentado, com a finalidade de subjugar as populações através da dívida e a criação monetária privada.
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