Um animal estranho atacou em três ocasiões, em uma semana, cinquenta animais de granja, principalmente ovelhas, na comunidade de Estacíon Terrazas na zona rural, a 40 quilômetros da capital do estado, o que gerou mêdo entre os habitantes da área, porque ele mata suas presas e as deixa exangue, sem comê-las.
Os moradores da comunidade próxima a El Sauz, a 40 quilômetros da capital do estado, revelaram que em conjunto, os três ataques também deixaram 30 outras ovelhas com lesões graves que provocaram a morte dias depois, e por isso optaram em trancar os animais à noite, porque mesmo os cães de grande porte que têm para cuidar delas foram atacados.
Há alguns meses atrás, disseram os moradores da comunidade, em algumas fazendas foi registrada a morte de dezenas de aves em condições similares, mas creditaram o fato a alguns predadores normais, como coiotes que vagueiam a noite nas fazendas da região em busca de alimento.
Os casos foram isolados e afetaram principalmente as galinhas, além de que alguns cães vigilantes trabalhando nas fazendas, expulsaram os animais atacando-os, de modo que os fatos não causaram alarme entre os habitantes.
No entanto, segundo eles, de uma semana até agora, eles tem sofrido ataques de um animal diferente, cuja as pegadas não reconhecem, além de atacar animais maiores, como ovelhas pastando em terras pertencentes a rancheiros, ou que permanecem fechadas em currais.
O animal, descreveu um dos fazendeiros, é maior e mais agressivo do que um cão dinamarquês grande que cuida do gado em Estacíon Terrazas, que quando saiu para lutar com o atacante voltou ensanguentado e chorando para o abrigo aonde estão as últimas ovelhas atacadas.
O primeiro ataque ocorreu na madrugada de quarta-feira, 16 de fevereiro, em uma propriedade onde o dono relatou 12 ovelhas mortas e uma dezena com feridas consideráveis, profundas, de dentes e arranhões por todo o corpo, assim como fraturas nas patas dos animais atacados.
A surpresa com a morte de seus animais, disse o fazendeiro, é que eles estavam em um curral cuja cerca atinge quase dois metros, onde os predadores comuns não alcançam, mas esse conseguiu subir, entrou onde estavam as suas vítimas, e as atacou sem comê-las, deixando marcas de uma mandíbula que pode se abrir até 20 centímetros, bem como rasgões e furos de presas longas.
As pequenas ovelhas, disse, tiveram a cabeça esmagada, e outras foram seguradas pelo pescoço e deixadas para morrer exangues. Diante do ataque, e para impedir outro, o dono das ovelhas escolheu confina-las, o que já impediu o animal de atacar novamente.
Foi então que na madrugada de segunda-feira 21 de fevereiro, o animal atacou a propriedade de Roberto Villalobos, cujo ajudante noturno não deu conta do fato, porque as ovelhas são silenciosas quando as estão matando.
Na manhã seguinte, encontraram os corpos de ovelhas de todos os tamanhos espalhados por toda a propriedade com grande surpresa, pois os predadores habituais da área tendem a caçar outros animais, devorando-os ou sumindo com eles, mas não matando-os e deixando-os.
As 20 ovelhas mortas foram dadas para conhecidos para aproveitar a carne, e algumas com ferimentos graves tiveram que ser sacrificadas. Nesse curral, onde aconteceu o segundo ataque, a cerca é menor, no entanto não entram outros predadores.
Villalobos não teve escolha senão deixar os animais, esperando que não acontecesse outro ataque, mas algumas noites depois, na madrugada de anteontem, o animal voltou a atacar novamente, deixando outras ovelhas mortas e várias outras feridas.
Neste último ataque o vigia notou o que acontecia e enviou um grande cão dinamarquês para lutar com o animal, que podia ver entre sombras, mas o cachorro acabou fugindo com um empurrão do atacante, que calmamente se afastou após destruir o curral.
Os moradores dizem que não sabem que tipo de animal possa existir com essas características no povoado a pouco mais de 40 quilômetros da capital do estado, que também fica a poucos quilômetros de uma serra, de onde descem para se alimentar pumas, gatos selvagens , coiotes, e algumas variedades de felinos, mas nunca coincidente com o que está atacando.
Os moradores têm medo de andar de noite nos campos e currais, porque desconhecem o comportamento do animal com os humanos.
Quarta-feira, 16 de fevereiro: 12 ovelhas mortas, 10 feridas
Segunda-feira, 21 de fevereiro: 20 ovelhas mortas, 15 feridas
Sexta-feira, 25 de fevereiro: 15 ovelhas mortas
Fonte: ArquivoDoInsolito
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